Mulher é o oposto ou o complemento do homem?
Esta é a história eterna de Adão e Eva no plural e, em particular, de que tem a culpa.
Hoje, dia internacional da mulher, ainda faz sentido falar de feminismo? Esta é a pergunta de partida para o artigo, recomendável mas bastante sumário, de Bárbara Wong no Público de hoje. E eu que direi? Concordo com o feminismo na versão proposta pelas próprias fundadoras do movimento, na medida em que a "sua luta não é contra os homens (como muitos e muitas gostam de interpretar) mas contra a sociedade patriarcal, contra a democracia que não assenta na igualdade entre os géneros" (Bárbara Wong). No meu ponto de vista, a questão essencial resume-se a esta premissa: "Não deve haver uma sobreposição de um género sobre o outro" (Alfreda Cruz). Isto não invalida, contudo, a relevância da existência de de deveres e obrigações, ora iguais -refiro-me a questões políticas e materiais-, ora diferentes - nos termos sociais e mentais (por favor, não me contrariem com a argumentação utópica de que as mulheres são em tudo iguais aos homens!). Assim, reservo-me ao direito de ter as mesmas oportunidades de entrada no mercado de trabalho, por exemplo, mas também ao direito de pensar o social e o cultural no feminino. Abomino posições radicais. Diz-se no senso comum que no centro se encontra a virtude e, daí a minha aversão visceral a qualquer pensamento feminista ou machista, os dois extremos de um segmento. Não estou interessada num mundo dominado pelas regras feministas porque conheço mulheres inflexíveis e não me identifico com a prossecução de uma teoria da conspiração contra os homens. Aos machistas aconselho o aprofundamento, senão total remodelação,das suas ideias, a fim de não cairem no anacronismo (se nele já não tropeçaram) e na deficiência intelectual irrecuperável.
Hoje, dia internacional da mulher, ainda faz sentido falar de feminismo? Esta é a pergunta de partida para o artigo, recomendável mas bastante sumário, de Bárbara Wong no Público de hoje. E eu que direi? Concordo com o feminismo na versão proposta pelas próprias fundadoras do movimento, na medida em que a "sua luta não é contra os homens (como muitos e muitas gostam de interpretar) mas contra a sociedade patriarcal, contra a democracia que não assenta na igualdade entre os géneros" (Bárbara Wong). No meu ponto de vista, a questão essencial resume-se a esta premissa: "Não deve haver uma sobreposição de um género sobre o outro" (Alfreda Cruz). Isto não invalida, contudo, a relevância da existência de de deveres e obrigações, ora iguais -refiro-me a questões políticas e materiais-, ora diferentes - nos termos sociais e mentais (por favor, não me contrariem com a argumentação utópica de que as mulheres são em tudo iguais aos homens!). Assim, reservo-me ao direito de ter as mesmas oportunidades de entrada no mercado de trabalho, por exemplo, mas também ao direito de pensar o social e o cultural no feminino. Abomino posições radicais. Diz-se no senso comum que no centro se encontra a virtude e, daí a minha aversão visceral a qualquer pensamento feminista ou machista, os dois extremos de um segmento. Não estou interessada num mundo dominado pelas regras feministas porque conheço mulheres inflexíveis e não me identifico com a prossecução de uma teoria da conspiração contra os homens. Aos machistas aconselho o aprofundamento, senão total remodelação,das suas ideias, a fim de não cairem no anacronismo (se nele já não tropeçaram) e na deficiência intelectual irrecuperável.
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