Let's play
Os jogos não são mais do que transacções emocionais entre as pessoas Esta é a sua fórmula básica.
Num primeiro momento é lançada a “isca”, a parte inconsciente do estímulo que é utilizado para cativar o outro. Consequentemente, o segundo jogador é apanhado pela “fraqueza”, sendo levado a responder ao incentivo; a sua fraqueza leva-o a entrar no jogo. Mas, eis que quem iniciou o jogo muda repentinamente de papel. No fim, porém, embora determinado pela forma como decorrer a troca, cada um conta obter o seu benefício.
Num primeiro momento é lançada a “isca”, a parte inconsciente do estímulo que é utilizado para cativar o outro. Consequentemente, o segundo jogador é apanhado pela “fraqueza”, sendo levado a responder ao incentivo; a sua fraqueza leva-o a entrar no jogo. Mas, eis que quem iniciou o jogo muda repentinamente de papel. No fim, porém, embora determinado pela forma como decorrer a troca, cada um conta obter o seu benefício.
O jogo é uma forma inadequada de pedir afecto ou atenção. Um indivíduo menos estruturado psicologicamente costuma utilizá-los com ponto de apoio da própria personalidade.
O jogador tem sempre um benefício oculto por detrás do jogo, podendo ele ser sentimental, material ou mental, actuando como um alívio do sentimento de culpa. Um jogo de sedução, por exemplo, pode ser favorável se servir para aproximar da pessoa amada mas torna-se nefasto se tiver um intuito negativo porque providencia um alívio momentâneo mas não preenche o vazio de afecto.
O jogador tem sempre um benefício oculto por detrás do jogo, podendo ele ser sentimental, material ou mental, actuando como um alívio do sentimento de culpa. Um jogo de sedução, por exemplo, pode ser favorável se servir para aproximar da pessoa amada mas torna-se nefasto se tiver um intuito negativo porque providencia um alívio momentâneo mas não preenche o vazio de afecto.
(Este é apenas o meu resumo de um artigo de Hugo Reis e opinião da psicóloga Maria da Luz Cachapa publicados na Quo nº 57 de Junho de 2000, pp. 32-37).
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