sexta-feira, maio 21, 2004

Humor de Gato

A vergonha ( 1 )

" The painful feeling arising from the consciousness of something dishonorable, improper, ridiculous, done by oneself or another. To cover with ignominy or reproach, disgrace."

segunda-feira, maio 17, 2004

Fantástico!

Aconselho todos e todas a darem uma espreitadela no post intitulado "Da alma e da essência, ao corpo seu reflexo e a alienação no sexo" de Mulheres & Deusas. Profundamente completo! Eu não diria melhor!

What about now?!?!

« Sevícias

Casos de cárcere privado, com tortura e violenta agressão física; centenas de prisões arbitrárias; detenções sem invocação de razões e sem processo ao longo de meses e meses; interrogatórios à noite e não reduzidos a escrito; recusa de assistência de advogado; casos de tortura sistemática, de agressão violenta e de maus tratos físicos, por vezes com espancamento dos presos por vários agressores simultâneos; «sevícias sistemáticas sobre presos, com o fim de os humilhar e lhes infligir castigos corporais, traduzidos em agressões, rastejamento no solo, corridas forçadas, banhos frios com mangueira e imposição de beijarem as insígnias de uma unidade militar, incrustadas no pavimento»; tortura moral por insultos, intimidação e ameaças com armas de fogo; coacção psicológica por ameaça de prisão de familiares; vexames e enxovalhos públicos; subtracção de valores ou objectos na efectivação das prisões ou nas buscas às celas; incomunicabilidades, isolamentos, privação de correspondência, de artigos de higiene e de recepção de encomendas, até cinco meses; privação de exercício físico ao ar livre; desrespeito pelo natural pudor das pessoas na admissão dos detidos; graves deficiências de assistência médica, chegando a registar-se a morte de presos; impedimento de assistência a actos de culto...

E ainda queixas de simulações de execução; de agressão à dentada, espancamento e tentativa de violação de uma presa; de choques eléctricos nos ouvidos, sexo e nariz de um preso; de sevícias e torturas ao filho de outro preso, na frente deste, para extorsão de uma confissão.

Tão extremosas manifestações de humanidade não se devem à PIDE, nem aos franceses na Argélia, nem à guerra do Vietname, nem ao regime de Saddam, nem aos guardas de Guantánamo, nem às práticas sinistras de alguns militares americanos no Iraque.

Devem-se a militares e civis alinhados com o PCP e a UDP no rutilante Portugal dos cravos de 1974-75.

Dá-se aqui só uma pálida ideia de algumas das 56 conclusões do documento de 143 páginas publicado em 1976 pela Presidência da República, sob o título de Relatório da comissão de averiguação de violências sobre presos sujeitos às autoridades militares.

A brandura dos nossos costumes revolucionários no seu máximo esplendor torna ainda mais grotesco o enlevo de algumas lúgubres vestais comunistas e trotskistas, nas celebrações do 25 de Abril.

Oficiaram com estridor sobre a imprescritível «memória do fascismo». Mas a barulheira não abafa as memórias, assim edificantes e patrióticas, da gloriosa «construção do socialismo».

Na democracia norte-americana, conhecidas as sevícias nojentas perpetradas por alguns militares no Iraque, os nomes e fotografias dos responsáveis foram publicados, as autoridades exprimiram o seu repúdio, a comunicação social e a opinião pública fizeram livremente a sua avaliação indignada, os arguidos irão a tribunal e hão-de ser severamente punidos.

Na democracia francesa, as torturas na Argélia têm vindo a ser investigadas a quase cinquenta anos de distância.

Mas dá-se um doce a quem se lembrar de um só caso de julgamento em Portugal pelas selvajarias acima referidas.

Espera-se que comunistas, trotskistas e mais fauna da extrema-esquerda, que hoje tanto se abnegam pelos direitos humanos, façam o obséquio de esclarecer como, quando e onde, condenaram publicamente o que se passou entre nós naquela altura.

Já. Antes de guincharem mais.»

Vasco Graça Moura, Diário de Notícias (17/05/2004)

segunda-feira, maio 10, 2004

On fire!

terça-feira, maio 04, 2004

Autobiografia com base musical

Tal como a leitura, os posts assemelham-se ao processo autobiográfico de expulsão das inquietações mais prementes. Foi precisamente a necessidade de exteriorizar certas emoções reprimidas que me levou a iniciar esta actividade e, já que não posso ainda escrever a minha autobiografia (porque é cedo e não me sinto dotada para tal), ficam aqui pequenos excertos.
Perguntarão, por exemplo, por que insisto em colar letras de músicas no blog. Direi que, também elas, mais do que muitos romances, resumem de forma ideal, sobretudo quando o ritmo musical que as acompanha é bom e adequado, os pormenores de situações marcantes. A muitas dessas letras não é necessário acrescentar comentários ou argumentos pois são completas de significado, por boas ou más razões. Contudo, muitas delas também não podem ficar isentas de descodificação. E, sempre ouvi dizer: "para bom entendedor, meia palavra basta"!

segunda-feira, maio 03, 2004

A todos os que interessam e se importam

Could you be loved and be loved?
Could you be loved and be loved

Don't let them fool you
Or even try to school you, Oh! No
We've got a mind of our own
So go to hell if what you're thinkin' isn't right
Love would never leave us alone
In the darkness there must come out to light

Could you be loved and be loved?
Could you be loved and be loved

The road of life is rocky
And you may stumble too
So while you point your fingers
Someone else is judgin' you
Love your brotherman

Could you be, could you be, could you be loved?
Could you be, could you be loved?

Don't let them change you
Or even rearrange you, Oh! No
We've got a life to live
They say only, only
Only the fittest of the fittest shall survive
Stay alive

Could you be loved and be loved?
Could you be loved and be loved

You ain't gonna miss your water
Until your well runs dry
No matter how you treat him
The man will never be satisfied
Could you be, could you be, could you be loved
Could you be, could you be loved
Could you be, could you be loved

Say something, say something, say something
Say something
Reggae, Reggae
Say something
Rockers, Rockers
Say something could you be loved