sábado, agosto 21, 2010

Poison Princes (2)

Desta vez, uma dedicatória musical a todos os príncipes da treta:

A poetic genius is something I don't see

Why would a genius be trippin' on me?
And he's looking at me now
But what he can't see
Is that I'm looking through his eyes
So many lies behind his eyes
And tell me stories from your past
And sing me songs you wrote before
I tell you this my poison prince,
You'll soon be knockin' on heavens door


Some kinda poison prince with your eyes in a daze
Some kinda poison prince your life is like a maze
And what we all want and what we all crave
Is an upbeat song so we can dance the night away


Oh who said life was easy?
Who said life was fair?
Who said nobody gives a damn and nobody even cares?


The way you're acting now like you left that all behind
You've given up
You've given in
Another sucker of that slime


Some kinda poison prince with your eyes in a daze
Some kinda poison prince your life is like a maze
And what we all want and what we all crave
Is an upbeat song so we can dance the night away




By Amy MacDonald.

Etiquetas:

segunda-feira, agosto 02, 2010

Virtual insanity

Como se não bastassem os problemas que já se desenrolam na vida real nestes tempos confusos e conturbados, a vida virtual veio criar novas teias e redes, por todos conhecidas como sociais, onde esses problemas são vividos e resolvidos de forma, digamos, pouco humana.
O melhor artigo que li hoje, com o sugestivo título "Amor em tempos de Farmville", espelha precisamente o desafio das relações vividas numa das redes sociais do momento. Pode ler-se aqui .

Again and again

Here I Go Again


I don't know where I'm going
But, I sure know where I've been
Hanging on the promises
In songs of yesterday
An' I've made up my mind
I ain't wasting no more time
But, here I go again
Here I go again


Tho' I keep searching for an answer
I never seem to find what I'm looking for
Oh Lord, I pray
You give me strength to carry on
Cos I know what it means
To walk along the lonely street of dreams


An' here I go again on my own
Goin' down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone
An' I've made up my mind
I ain't wasting no more time

I'm just another heart in need of rescue
Waiting on love's sweet charity
An' I'm gonna hold on
For the rest of my days
Cos I know what it means
To walk along the lonely street of dreams

An' here I go again on my own
Going down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone
An' I've made up my mind
I ain't wasting no more time

But here I go again
Here I go again
Here I go again
Here I go again
(...)


Songwriters: Coverdale, David; Marsden, Bernie
Performance: Whitesnake.

As portas

As noites ventosas voltaram ao Lumiar. Não é só uma metáfora, mas também.
Sozinha em casa, entre a necessidade de empreender as tarefas quotidianas para fugir ao impacto que só uma solidão mais abrangente pode causar, ligo o MSN esperando quem não aparece, ligo a TV esperando um programa realmente cativante, fujo de maus hábitos e penso nas portas.
Engano-me constantemente quando tento fechar portas com a maior das determinações e coragem. Há sempre uma chave que dá entrada directa para o lugar mais nobre de todos os compartimentos. Basta dizer as palavras certas e proceder de forma adequada. A grande questão reside no âmago dos que possuem a chave: querem/sabem usá-la? Tão simples quanto isto...

Etiquetas:

domingo, agosto 01, 2010

Festa da insónia

Quando acordo às 6:00 da manhã de um domingo ponho-me a ler para recuperar o sono. Nesta manhã salientei esta passagem:

«Sobre toda a reunião de humanos que bebem, dançam e petiscam paira a ameaça do fracasso, do entediante como se os deuses tivessem abandonado a cena. O sucesso deste tipo de reuniões depende de uma misteriora alquimia: em todas as assembleias divertidas existe um contágio irresistível que não tira a não ser dele mesmo as suas razões de ser. Mas quando a fusão não acontece, quando as conversas enlanguescem, quando todos os ingredientes necessários, música, álcool, drogas, sexo, não conseguem realizar o precipitado mágico, então a graça ocasional da festa resulta em melancolia.»

BRUCKNER, Paul -  A Euforia Perpétua. Porto: Público/Colecção Xis Livros para Pensar, 2003, p. 118.

Etiquetas: