segunda-feira, abril 28, 2008

Gold Ballad 1

Estando indecisa entre colocar uma ou outra, decidi colocar as duas. São duas das "gold ballads" dos Scorpions que aprendi a apreciar na minha infância. Obrigado pelo bom gosto musical Padrinho!

Gold Ballad 2

terça-feira, abril 22, 2008

Spot: Monica Bellucci em Lisboa

Inaferrabile, passionale, indecisa, curiosa, agressiva, mamma, premurosa. Todas as Monica Bellucci num anúncio da Intimissimi, passo a publicidade, gravado em Lisboa em Outubro de 2007. O actor José Fidalgo deve ter gostado da experiência.

Puzzles, metáforas e profecias

Se pudesse, dedicava mais tempo a encaixar peças de puzzles ou pelo menos a tentar encontrar lugares mágicos para as peças que parecem não encaixar. Como não há tanto espaço e paciência como dantes, dedico-me à leitura. Iniciei a Profecia Celestina de James Redfield editado pela Casa das Letras porque é, talvez, o momento certo. Em tudo na vida há um momento certo, acredito. Comecei por ler as palavras da contra-capa, o início lógico, e daí vou para parafrasear: «Quando alguém se cruza no nosso caminho, traz sempre uma mensagem para nós. Encontros fortuitos são coisa que não existe. Mas o modo como respondemos a esses encontros determina se estamos à altura de recebermos a mensagem.» As minhas preces vão no sentido de saber sempre responder da melhor forma aos (des) encontros para poder receber a mensagem nas melhores condições, com a sonoridade e luminosidade ideais, de preferência numa versão 3D, MP3 e polaroid.

quinta-feira, abril 17, 2008

Cavalheirismo moderno

Segundo especialistas norte-americanos a regra actual é: quem chega primeiro à porta, homem ou mulher, deverá mantê-la aberta para os restantes passarem. Na minha perspectiva “retro” continuo a avaliar o comportamento masculino tendo em conta este pormenor e considero inaceitável que um homem não se esforce por se antecipar, abrindo e segurando a porta para deixar passar.

«Perdedores Radicais»

Um dos meus géneros literários de eleição é o ensaio. Encontrei no Suplemento nº 1850 da Actual do Expresso de 12 de Abril um resumo de António Guerreiro sobre Os Homens do Terror- Ensaio sobre o Perdedor Radical pelo escritor alemão Hans Magnus Enzensberger, e editado pela Sextante Editora agora, que me parece ser curioso, nem que seja pelo conceito utilizado para descrever sociologicamente um fenómeno do nosso tempo.

Perdedor radical é «o indivíduo que, impulsionado pelo ódio, experimenta a vertigem do terror e faz de si mesmo uma bomba mortífera que vai explodir num local público ou entra numa escola e começa a matar indiscriminadamente.» Além disso, segundo uma das teses de Enzensberger, aquele que comete uma atentado suicida revela ao mesmo tempo um ódio por si mesmo. Será deste caso exemplo Hitler.

O perdedor radical, «isola-se, torna-se invisível, cuida dos seus fantasmas, concentra a sua energia e espera pela sua hora», diz Enzensberger, parafraseado por António Guerreiro.

O terrorismo moderno é uma invenção do século XIX mas existe uma diferença entre o comportamento dos terroristas daquela época e o dos terroristas contemporâneos: os primeiros «colocavam-se ainda num plano ético, não matavam indiscriminadamente, seleccionavam as vítimas e interrogavam a legitimidade dos seus actos» e os segundos «prestam culto à morte e procuram que ela se imponha pelo número e pela grandiosidade».

Fácil é associar os perdedores radicais contemporâneos organizados e com acção à escala global ao islamismo. O islamismo representa para Enzensberger um «meio ideal de mobilização» pois «consegue amalgamar móbiles religiosos, políticos e sociais». Mas o porquê deste movimento de perdedores radicais? Será o resultado do declínio da civilização e de factores de frustração apontados por Enzensberger, sendo um deles o estatuto concedido às mulheres pelo Islão. Existem, todavia, outros défices técnicos e intelectuais em grande parte por esclarecer.

Parece-me, pois, por todos os pontos enunciados, um bom tema de leitura.

terça-feira, abril 08, 2008

Katie Melua - I Cried for you

Voltou a fase da Katie Melua. Not good, not good.

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terça-feira, abril 01, 2008

A dor do alfinete

Em primeiro lugar, não gosto de despedidas. Acho, todavia, que nunca devemos falhar os adeus e por isso não pude deixar de enviar o e-mail mesmo que escrevê-lo implicasse sentir aquilo a que decidi apelidar “ dor do alfinete” (a nossa private joke) e que vai marcar, para mim, este momento.

Decidi colocar-me um grande desafio pessoal e este passa por deixar esta Equipa fantástica que me acompanhou durante quase dois e que com orgulho chefiei durante seis meses. Foi uma decisão muito difícil sobretudo porque tive em conta as pessoas que não vou voltar a ver diariamente e com as quais tanto aprendi e cresci. De cada um soube retirar uma lição porque todos são seres humanos incríveis, não obstante as várias vicissitudes que enfrentam.

Uma era acaba, uma era começa.


A todos aqueles com quem tive o prazer de trabalhar, obrigado!

Qualquer “questão”, continuarei sempre disponível.


Vou simplesmente dizer “até amanhã” como sempre.

Até amanhã.